Swinging London é o termo usado para descrever a efervescência cultural e o modernismo de costumes da cidade de Londres, e dali para o mundo, durante a segunda metade dos anos 1960, os anos de euforia da Europa e principalmente da Grã-Bretanha, com a ufanista recuperação econômica e moral do país após a II Guerra Mundial, enquanto os Estados Unidos sofriam encurralados pela Guerra do Vietnã.
O termo "Swinging" (com a conotação de vibrante, descolado, arrojado, moderno) foi usado pela primeira vez para definir a vida e os costumes da cidade pela jornalista de moda Diana Vreeland, então a poderosa editora-chefe da mais famosa revista de moda do mundo, a Vogue, que declarou que Londres era, naqueles dias, a mais vibrante e “avant-garde” cidade do mundo. O termo foi explicitamente ligado à cidade pela revista norte-americana TIME, em abril de 1965, ao chamá-la em editorial de “Swinging London” e celebrado pelo lançamento da mais famosa rádio dedicada ao publico jovem da época, Swinging Radio England, uma rádio pirata.
Esta foi a época em que a Inglaterra, com seu centro nervoso londrino, lançou ao mundo os mais importantes nomes da música, cinema, artes plásticas e teatrais, moda e comportamento. Os Beatles foram o seu fenômeno maior, seguidos pelos Rolling Stones, The Who, The Kinks e cantoras como Lulu, que de lá ganharam os EUA e o mundo, no que ficou conhecido como a Invasão Britânica.
Nas telas, Sean Connery e a Bondmania, atores como Michael Caine, Julie Christie, Alan Bates e Terence Stamp e cineastas como Tony Richardson, Richard Lester e Lindsay Anderson, colocavam o cinema inglês na vanguarda de um novo tipo de arte e representação. Na televisão, séries como Os Vingadores definiam um novo tipo de entretenimento televisivo. Nos palcos explodiam as irmãs Redgrave, Vanessa e Lynn.
Na moda, Mary Quant surpreendia a moral mundial lançando a minissaia, enquanto as principais lojas de Carnaby Street e King's Road, o novo centro “fashion” da cidade, como a Biba, definiam o que a juventude deveria usar e eram veneradas nas editorias de moda dos principais veículos de comunicação, dos dois lados do Atlântico. Twiggy, Jean Shrimpton e Veruschka eram as super modelos da época, todas retratadas pelo fotógrafo oficial das melhores revistas e da sociedade inglesa, David Baley, inspirador do personagem de outro jovem e talentoso ator, David Hemmings, no filme-cult de Michelangelo Antonioni, Blow-Up (Depois Daquele Beijo), um dos que melhor descreveu o ambiente de hedonismo, egocentrismo e otimismo da Londres da época, em que as boates da moda explodiam ao som de músicas mod, lotadas por gente de todo planeta. Publicações satíricas como Private Eye ridicularizavam o status quo da tradicional e vestuta família britânica.
Após a vitória da Inglaterra na Copa do Mundo de 1966, a bandeira britânica, a Union Jack, virou moda entre os jovens ingleses, passando a fazer parte da indumentária em casacos, vestidos, saias e até roupa de baixo, com a moda lançada por Carnaby Street. Foi também o auge da popularidade dos pequenos carros Mini-Cooper, que passaram a fazer parte da frota londrina de táxis com propaganda em suas laterais, um escândalo para as tradições britânicas.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Swinging_London"
O termo "Swinging" (com a conotação de vibrante, descolado, arrojado, moderno) foi usado pela primeira vez para definir a vida e os costumes da cidade pela jornalista de moda Diana Vreeland, então a poderosa editora-chefe da mais famosa revista de moda do mundo, a Vogue, que declarou que Londres era, naqueles dias, a mais vibrante e “avant-garde” cidade do mundo. O termo foi explicitamente ligado à cidade pela revista norte-americana TIME, em abril de 1965, ao chamá-la em editorial de “Swinging London” e celebrado pelo lançamento da mais famosa rádio dedicada ao publico jovem da época, Swinging Radio England, uma rádio pirata.
Esta foi a época em que a Inglaterra, com seu centro nervoso londrino, lançou ao mundo os mais importantes nomes da música, cinema, artes plásticas e teatrais, moda e comportamento. Os Beatles foram o seu fenômeno maior, seguidos pelos Rolling Stones, The Who, The Kinks e cantoras como Lulu, que de lá ganharam os EUA e o mundo, no que ficou conhecido como a Invasão Britânica.
Nas telas, Sean Connery e a Bondmania, atores como Michael Caine, Julie Christie, Alan Bates e Terence Stamp e cineastas como Tony Richardson, Richard Lester e Lindsay Anderson, colocavam o cinema inglês na vanguarda de um novo tipo de arte e representação. Na televisão, séries como Os Vingadores definiam um novo tipo de entretenimento televisivo. Nos palcos explodiam as irmãs Redgrave, Vanessa e Lynn.
Na moda, Mary Quant surpreendia a moral mundial lançando a minissaia, enquanto as principais lojas de Carnaby Street e King's Road, o novo centro “fashion” da cidade, como a Biba, definiam o que a juventude deveria usar e eram veneradas nas editorias de moda dos principais veículos de comunicação, dos dois lados do Atlântico. Twiggy, Jean Shrimpton e Veruschka eram as super modelos da época, todas retratadas pelo fotógrafo oficial das melhores revistas e da sociedade inglesa, David Baley, inspirador do personagem de outro jovem e talentoso ator, David Hemmings, no filme-cult de Michelangelo Antonioni, Blow-Up (Depois Daquele Beijo), um dos que melhor descreveu o ambiente de hedonismo, egocentrismo e otimismo da Londres da época, em que as boates da moda explodiam ao som de músicas mod, lotadas por gente de todo planeta. Publicações satíricas como Private Eye ridicularizavam o status quo da tradicional e vestuta família britânica.
Após a vitória da Inglaterra na Copa do Mundo de 1966, a bandeira britânica, a Union Jack, virou moda entre os jovens ingleses, passando a fazer parte da indumentária em casacos, vestidos, saias e até roupa de baixo, com a moda lançada por Carnaby Street. Foi também o auge da popularidade dos pequenos carros Mini-Cooper, que passaram a fazer parte da frota londrina de táxis com propaganda em suas laterais, um escândalo para as tradições britânicas.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Swinging_London"