05 agosto 2005

VOU DE BIKE

LONDRES DE BICICLETA

Quem tem que viajar pela capital britânica sabe: passagens são caríssimas, ônibus nem sempre chegam em tempo, trens quebram regularmente e congestionamentos são freqüentes. A saída para evitar este caos urbano, economizar tempo e dinheiro, além de se manter em boa forma, pode estar na bicicleta. Apesar de somente 2% das viagens na capital serem feitas sobre duas rodas (comparadas com 28% em Amsterdã e 12% em Munique), este cenário está para mudar radicalmente nos próximos anos. Pelo menos, esta é a vontade do prefeito Ken Livignstone. Entusiasta do transporte verde, ele promete mais ciclovias e melhor infraestrutura para os ciclistas, como chuveiros e armários públicos, ainda na atual gestão. A meta é criar um sistema viário alternativo, mais rápido, saudável e menos oneroso.

É claro que em dias chuvosos e extremamente frios a bicicleta fica longe de cogitação. Mas enquanto o inverno rigoroso não chega e o instável tempo inglês permitir, pedalar até o centro é uma boa ideia. De acordo com uma pesquisa da BBC, cerca de 66% das viagens na capital são de curta distância, numa média de 15 minutos cada. Mas os londrinos levam mais que o dobro deste tempo presos no tráfego ou trocando de uma transporte para outro. Bicicletas oferecem a vantagem de poder cortar o tempo de percurso até pela metade, e em alguns dos casos onde já existem ciclovias, até menos do que isso.

Outro beneficiário da viagem de duas rodas é o bolso. O investimento inicial na bicicleta geralmente é pago em dois ou três meses de transporte público, dependendo do modelito; estacionamento é relativamente fácil e gratuito e o ciclista fica livre da famigerada "congestion charge" (o pedágio urbano cobrado para circular de carro pelo centro de Londres). Uma bicicleta nova custa na faixa de £ 150, mas também é possível alugar ou comprar uma de segunda mão em estado razoável por até £ 50 nas inúmeras lojas espalhadas pela capital (veja dicas de lojas no site da London Cycling Campaign, LCC).

A terceira, e talvez a maior vantagem, tem a ver com a saúde. Segundo relatório da British Medical Association (BMA), pedalar pelo menos 30 minutos por dia proporciona melhor capacidade motora e cardiovascular, prolongando a vida. Você se livra do estresse da hora do "rush" e respira um ar relativamente mais fresco (mesmo assim, melhor usar uma mascara anti-poluição à venda nas lojas de bicicletas). Outra vantagem de viajar na "bike" é a de conhecer outras pessoas que fazem parte de organizações de ciclistas pela cidade, um grupo lobista em expansão. Elas organizam eventos como a "Bike Week" em junho, com consertos de bicicleta gratuitos, dicas de manutenção e de segurança no trânsito, passeios noturnos e pelo interior do Reino Unido, além de churrasco no verão.

As organizações também dão dicas de como e onde comprar bicicletas e acessórios e oferecem mapas gratuitos de ciclovias nos seus respectivos websites. Basta dar um download.A dica para aproveitar sua bicicleta ao máximo nas ruas de Londres é a de se filiar a uma dessas ONGs, geralmente pagando uma quantia simbólica. Outro fator a se ter em mente é a de que ser ciclista na Inglaterra requer mais conhecimento das leis de trânsito do que certamente no Brasil. Portanto, para evitar acidentes e motoristas furiosos, melhor investir também em um capacete e roupas fluorescentes, além de luzes na traseira, em caso de trajetos noturnos. Cadeados e correntes não podem faltar na lista, e mesmo com toda segurança em acessórios, vale consultar as dicas de locais mais seguros para estacionar sua bicicleta no site da Transport For London, TFL. O aconselhável é se informar ao máximo sobre rotas e comportamento do ciclista nesses sites antes de sair de casa. Abaixo, uma lista das organizações mais ativas da capital. As duas primeiras são paradas obrigatórias para o ciclista noviço.


Mais informaçoes

BC ou não BC: eis a questão?

Na hora de escolher a escola para estudar inglês no Reino Unido, uma das questões que mais atormentam o brasileiro é pela escolha por uma escola credenciada pelo British Council ou uma outra que seja mais barata. O órgão oficial da educação britânica, que comemora 70 anos neste ano, tem mais de 80 escolas de inglês credenciadas só em Londres, que são fiscalizadas constantemente para garantir que elas tenham o alto padrão de qualidade exigido pela instituição. Por outro lado, existem outras milhares de escolas que não estão na lista do British Council que, por preços muito mais em conta, oferecem a mesma qualidade de ensino. E também são aceitas como instituições que atendem satisfatoriamente os critérios exigidos para entrada no Reino Unido como estudante.

A lei diz que para ter direito a entrar no Reino Unido, o estudante deve apresentar quatro critérios básicos: estar matriculado em uma instituição reconhecida, para qualquer curso, desde que cumpra um mínimo de 15 horas de aulas por semana, no período diurno, e possuir uma carta da instituição confirmando a sua matrícula; ter a passagem de ida e volta, com a data de volta marcada; mostrar que tem recursos financeiros para se sustentar sem depender de ajuda do governo britânico, o que pode ser feito através da carta da entidade que está financiando seus estudos e/ou os três últimos extratos bancários, demonstrando que você pode custear seu curso e suas despesas pessoais e, finalmente, mostrar intenção de deixar o Reino Unido ao terminar seus estudos.

"O problema é que não existe uma lista de instituições reconhecidas pelo Home Office, o que não significa necessariamente que só as escolas credenciadas pelo British Council têm entrada garantida", afirma a advogada Vitória Nabbas, especialista em questões de imigração. Ela diz, no entanto, que cada escola é responsável pelo fornecimento dessa informação, portanto conseguir um documento da escola em que você está pensando em estudar é uma boa idéia. E mesmo para brasileiros matriculados em escolas com o selo do British Council, isso não é garantia de visto, uma vez que se o estudante não cumprir os demais critérios, ele pode ser mandado de volta com a carta de matrícula no bolso.

No fim das contas, tudo depende da boa vontade do oficial da imigração e de ele ir com a cara do sujeito. Para Ricardo Dourado, que veio de São Paulo no início de março, passar pela barreira da imigração não foi tão fácil. Embora ele estivesse com toda a papelada em mãos comprovando que ele tinha curso pago na Edgware Academy por um ano, 4 mil doláres e mais mil libras no bolso, ele teve que esperar mais de uma hora pelo visto. "Os outros dois brasileiros que vieram no vôo passaram direto, eles só implicaram comigo e no final acabei recebendo um visto de seis meses sem direito a trabalho", conta Ricardo. Tanto a Edgware quanto a Elite, escola em que os outros companheiros de vôo estavam matriculados, não são escolas credenciadas pelo British Council.

Já Douglas Rossetto, também paulista, não teve que esperar nem dez minutos pelo visto de estudante quando chegou em Londres, em dezembro passado. Ele também tinha um ano de escola paga em uma instituição que não é reconhecida, a Lite Training, e com 3 mil doláres no bolso, teria menos chances do que Ricardo, se as regras que reinam no balcão de imigração fossem claras. "Não tive problema nenhum, eles só fizeram as perguntas de praxe e me deram um visto de estudante por seis meses", explica ele.

O Brasil é um "non-visa country", o que significa que qualquer cidadão brasileiro que planeja viajar para o Reino Unido a negócios, trabalho, turismo ou para estudar não necessita de visto prévio para entrar no país. No entanto, desde 13 de novembro do ano passado, os estudantes que desejam permanecer no Reino Unido em curso de duração superior a seis meses receberm apenas um carimbo de entrada de seis meses. Quatro semanas antes do vencimento deste carimbo, o estudante deve obter uma extensão da sua permanência no Reino Unido pelo resto da duração de seu curso, e, infelizmente, pagar uma taxa para o Home Office (£ 155 pelo correio e £ 250 pessoalmente).

Procedimentos pra pedir o entry clearence

ENTRY CLEARENCE NA MÃO!!


lista dos docs que se deve mandari pro consulado:

* Histórico escolar do 2 grau;
* Copias coloridas das identidades e CPF's dos pais;
* Carta dos pais assumindo a responsabilidade pelo custeio da viagem (em inglês);
* 6 últimos extratos dos pais;
* 6 últimos holerites dos pais;
* Copia da passagem de ida e de volta;
* Carta original da Escola;
* Carta da acomodação;
* 2 fotos 3x4 com fundo branco;
* Formulário VAF 1 preenchido;
* Cheque nominal pro consulado;
* Passaporte.

PS: as cartas e o formulário estão com links pra baixar..

* Instruções para enviar por correio aqui!

Brasucas!

SE É BRASILEIRO, É SUSPEITO!

Ser brasileiro na chegada ao Reino Unido já é suficiente para despertar a desconfiança do funcionário da imigração no aeroporto. Um relatório oficial do serviço de imigração aponta que algumas nacionalidades, incluindo a brasileira, despertam mais dúvidas sobre autenticidade de documentos e razões verdadeiras do motivo da viagem.

O relatório, referente ao ano 2002, indica que o Brasil teve 2.400 entradas recusadas (1,8% de todos os brasileiros que tentaram entrar no país), colocando o país em quinto na lista, atrás de Jamaica (9,1% de recusas), Lituânia (7,5%), Zimbabue (4,1%) e Letônia (3,5%). E, de acordo com o documento, desde julho de 2003 os oficiais da imigração estão autorizados a examinar mais detalhadamente os recém-chegados de algumas nacionalidades, usando como base a seguinte conta: se uma determinada nacionalidade tem 50 casos mensais de recusas ou entrevistas mais longas e se cinco de cada mil aceitos no país são desse determinado país.

O relatório indica também que o terminal 3 do aeroporto de Heathrow é a entrada do país onde há mais recusas e mais problemas com pessoas tentando se passar por estudantes e usando nomes de escolas não confiáveis. Em Heathrow, diz o documento, as nacionalidades com maior número de entradas recusadas em 2002 foram Malásia, Brasil e África do Sul.

Mary Coussey, autora do relatório, analisou 83 casos de entradas recusadas. Destes, 21 casos de brasileiros, 18 da Polônia, 7 sul-africanos, 3 lituanos, 3 bolivianos, 3 da Malásia e 2 de outros países. A maioria, aponta, eram jovens e 75% do sexo masculino.
Ela aponta alguns exemplos:
- Um brasileiro tentou entrar como turista dizendo que ia ficar por oito dias. Disse que vinha para ver o Carnaval de Notting Hill, mas não soube dizer o que era e nem onde. Não soube dizer sequer que outros lugares gostaria de visitar em Londres. Salário mensal não condizia com o que ele disse que gastou com a viagem. Tinha documentos sobre trabalho em Portugal. O funcionário negou sua entrada por não acreditar que vinha para turismo.

- Outro brasileiro, profissão fazendeiro. Reserva de hotel para duas noites em Birmingham, disse que visitaria Londres por uma semana. Sem nenhuma idéia de pontos turísticos na cidade, gastou o equivalente a um ano de salário para pagar a viagem.

Passageiros que tentam entrar como estudantes são apontados como casos regulares de recusa.
Um brasileiro disse que estava matriculado em uma escola de inglês no centro da cidade, mas a escola estava na lista do Home Office indicada por falsificar índice de presença para alunos. Ele tinha pouca idéia sobre a escola, pela qual tinha pago o equivalente a mais de um ano de salário. A imigração não acreditou que ele era estudante.

Mas o relatório diz que a maioria das recusas parece ser justificada. Muitos casos acontecem porque a pessoa que está chegando e o contato no Reino Unido acabam se contradizendo na razão da viagem. Alguns não sabem dizer quanto tempo vão ficar. E se o passageiro é da lista de países "suspeitos" acaba perdendo o que chamam de benefício da dúvida e passam por entrevistas e checagem mais longas.

Uma das características que mais levantam suspeitas dos oficiais de imigração é quanto ao dinheiro que a pessoa está trazendo e gastando com a viagem. Neste item, o relatório destaca: "Eu vi casos de certos países da América do Sul, principalmente do Brasil, que a entrada foi recusada não porque a pessoa tinha pouco dinheiro, mas sim por ter dinheiro demais e não saber explicar por que trazia uma quantia tão grande. Por exemplo, uma brasileira com reserva de hotel, passagem de volta e criança em casa teve a entrada recusada como turista. A dúvida foi porque ela trazia 500 dólares em dinheiro para passear mas não soube dizer o nome de um lugar que ela gostaria de visitar."

O relatório indica que determinadas nacionalidades preferem tentar entrar por determinados aeroportos ou portos. Brasileiros são apontados por serem os mais recusados em Gatwick, Heathrow (Terminais 2 e 4), Paris e Waterloo. E mais de 67% de entradas recusadas apenas em dezembro de 2003, no London City Airport, eram de brasileiros. "Quando perguntei por que o número tão alto naquele aeroporto, a justificativa foi que muitos da América do Sul acreditam que é mais fácil entrar no Reino Unido vindo de outro país da Europa."

Mary Coussey diz no relatório que passageiros do Brasil são alvos de checagem mais detalhada no que diz respeito ao dinheiro porque são de um país economicamente pobre, com salários mais baixos, trabalham geralmente com agricultura e vêm dizendo que são turistas por alguns dias ou duas semanas, geralmente chegam sem reserva de hotel ou reserva para apenas uma noite, pouco ou nenhum conhecimento de locais que gostariam de visitar, não têm guias. Um outro tipo de passageiro que dificilmente convence na imigração é aquele com baixo salário e que viaja com uma quantia muito grande de dinheiro (geralmente mais da metade de um ano de salário) e não sabe explicar como obteve aquela quantia para a viagem.

No relatório, Coussey elogia a atitude profissional da maioria dos oficiais de imigração, mas também aponta que alguns funcionários às vezes fazem “comentários pejorativos” sobre passageiros de certas nacionalidades.
Os números referentes a 2003 ainda não foram divulgados, mas a expectativa apontada por Coussey no relatório é que as mesmas nacionalidades (incluindo Polônia, que ainda não fazia parte da União Européia) terão um crescimento no índice de entradas recusadas no país.

Permissao de trabalho

Work Permit

Você que entrou na Grã-Bretanha com o visto de estudante tem direito a solicitar o Work Permit (permissão de trabalho).

O Work Permits é uma autorização formal do governo para que você trabalhe durante o período de seu curso. A primeira coisa a fazer é ir ao escritório do Work Permits e pegar o formulário OSS1.

O endereço é Job Centre, 1-3 Denmark Street, Londres, WC2. Metrô: Tottenham Court Road. Tel: (207) 853-3000. Aberta ao público de segunda a quinta, de 9h às 16h, e sexta, de 9h às 15h.

Leve o formulário até o empregador e assegure-se de que sejam preenchidos todos os campos, com datas e selos autenticados. Feito isso, você deve retornar pessoalmente ao escritório do Work Permits com seu passaporte corrente e válido, além do police registration card. Nunca envie a documentação pelo correio.

Para retirar o police registration card, você precisa ir até a delegacia de policia mais próxima de sua casa, que você pode encontrar nas listas telefônicas ou através do telefone 192.

As regras do Work Permits dizem que ele só será concedido se o emprego foi divulgado em um período de duas a três semanas e não foi ocupado. Isso caracteriza que o trabalho não foi considerado apropriado para residentes na Inglaterra.

Para provar isso, uma das formas é levar um recorte de jornal com o mesmo anúncio por duas semanas seguidas. Isso comprova que ninguém se candidatou para o trabalho e que você foi escolhido. O patrão pode também escrever uma carta explicando a situação.

Segundo a legislação, durante seus estudos você poderá trabalhar por um máximo de 20 horas semanais e 40 horas durante as férias, o que deverá ser atestado pela sua escola ou colégio na parte apropriada do formulário OSS1.

Em resumo, se você pretende obter o Work Permits, a primeira coisa a fazer é arrumar um emprego. Somente depois disso você deve procurar conseguir a autorização do governo. Afinal de contas, seu futuro chefe precisará assinar o formulário apropriado solicitando a permissão de emprego.

Sobre Os Vistos!!

Regras para vistos mudam novamente!

Desde 1° de outubro, não é mais possível trocar visto de turista por visto de estudante nem para permissão de trabalho

Novas medidas na obtenção e mudança de vistos que vinham sendo anunciadas desde julho pelo Governo Britânico entraram em vigor no dia 1° de outubro. Desde essa data, o Home Office está usando regras mais rígidas para tentar evitar que imigrantes que não sejam da União Européia e estejam com vistos temporários, como o caso de turistas, permaneçam no Reino Unido e mudem seus vistos para de duração mais longa, como vistos de estudantes e permissão de trabalho.

A principal mudança é em relação aos portadores de visto de turista, que não podem mais trocar de visto em hipótese alguma. Assim, quem chega com visto de turista NÃO poderá mudar para nenhum outro visto e terá que sair do país para poder voltar como estudante.

O Home Office mudou as regras também nos seguintes casos:

Work Permit: Antes de 1° de outubro, um imigrante residindo no Reino Unido podia se candidatar a um visto de trabalho sem ter que deixar o país no caso de ter um visto de estudante e estar se formando no Reino Unido; ser médico ou dentista pós-graduado ou em treinamento e também estudante de enfermagem; e portador de visto de trabalho sem qualificação superior (Sectors-Based Scheme).

Agora, dos casos citados acima, apenas estudantes universitários, portadores de visto de trabalho temporário, e médicos e dentistas pós-graduados ou em treinamento podem obter o work permit. Quem tem visto temporário de trabalho sem qualificação superior (Sectors-Based Scheme) não pode mais pedir work permit.

High Skilled Program: Agora apenas com, pelo menos, nível superior é possível conseguir o visto. Antes, era possível, preenchendo requisitos como experiência professional e rendimento, se candidatar a esse tipo de visto. Tal visto foi criado há pouco tempo e tem como alvo os imigrantes qualificados que queiram vir e procurar emprego no Reino Unido.

Vistos de estudante: como já foi mencionado acima, turistas não podem mais obter o visto de estudante já estando no país. Para se obter visto de estudante, a pessoa deve pedir o “entry clearance” no Brasil ou pedir o visto de estudante no aeroporto, como a maioria faz atualmente.

Quem está no Reino Unido com visto de estudante já há dois anos terá problemas para renová-lo. A nova regra prevê que após dois anos estudando nos chamados short courses (de pequena duração), o estudante somente poderá renovar se se matricular em curso universitário (degree course).

Estudantes que estejam se formando em cursos de Matemática, Física e Engenharia no Reino Unido podem obter autorização, após terminar o curso, para permanecer no país por mais um ano para trabalhar. Tal beneficio foi concedido a estes profissionais em virtude de o país ter uma defasagem de pessoas formadas nessas áreas.

Por fim, somente como observação, os controles de imigração da Inglaterra estenderam suas fronteiras e, a partir de agora, os oficiais de imigração estarão fixados na França e Bélgica, de forma que antes mesmo de se embarcar no Eurostar rumo a Londres os passageiros terão seus passaportes checados.


E Pra comer???

BOM E BARATO

Comer bem e pagar barato, especialmente em Londres, parece frases que não rimam. Mas a verdade é que, embora alimentação seja um dos ítens que mais pesam no orçamento, pesquisando direitinho e sabendo de algumas manhas, dá para gastar bem menos do que se pensa. E o que é melhor, se alimentando com qualidade. E quando você estiver fazendo compras, nunca perca a oportunidade de economizar ainda mais: sempre pergunte se não há desconto para estudante!

Cozinhando em casa

Nem todo mundo tem tempo, pelo menos é o que se alega, para cozinhar em casa. Mas essa é a melhor opção, e não apenas você economiza um monte mas também garante que a comida baratinha saia exatamente com tempeiro ao seu gosto. Outra sugestão é que você compre uma marmita de plástico, que custa em torno de £ 3, e que vai te dar a flexibilidade de fazer sanduíches em casa para carregar na mochila. Sabendo que uma sanduíche feito em casa não custa mais que £0,50, faça as contas de quanto você economizaria em uma semana se entrasse nesse hábito.

Muito popular entre a comunidade estudantil, a rede de supermercados Netto tem tudo o que o brasileiro gosta: bons preços e variedade de produtos. Tá certo que as lojas não oferecem tanto conforto quanto às das redes concorrentes, e se você quiser economizar mesmo, tem até que levar sua sacola de casa, uma vez que as sacolinhas de plástico lá são vendidas para reduzir os custos das compras em si. Mas o resultado final vale a pena, como explica Marcelo Albuquerque, que uma vez por mês enche uma sacola de viagem com as compras do Netto de Acton. “Nossa, eles são campeões de preços baixos e têm muita coisa em lata para quem não sabe cozinhar bem, como é meu caso.”

A rede de supermecados do Netto, que tem origem na Dinamarca, tem crescido rapidamente na Europa, mas se ainda não existe nenhuma loja perto da sua casa, ainda existem formas de economizar no Tesco, Sainsbury ou qualquer outro supermercado de grife mesmo. A dica é estar na hora certa no local apropriado: na maioria dos casos, esse momento é em torno das 18h na prateleira de “reduced”, onde os produtos que estão perto da data de vencimento são recolocados nas prateleiras com preço reduzido. Isso não quer dizer que a mercadoria não serve para consumo ou a qualidade não é das melhores. “Sexta-feira eu comprei uma galinha toda aqui por só uma libra. Foi a festa da galera lá de casa”, contou Michel Santos.

Assim como às sextas-feiras, o primeiro fim de tarde da semana também é ótimo para catar os produtos com preços “reduced”, já que às vezes os supermercados nem sempre conseguem vender todas as mercadorias colocadas nas prateleiras no fim de semana. Mas é importante você checar a data de vencimento antes de encher o carrinho. “Display by” indica o último dia que o supermercado tem de prazo para exibir o produto na prateleira. Já “Use by” é a data de validade em si. Boas barganhas são garantidas um dia depois de feriado bancário, se o supermercado não tiver funcionado!

Do mesmo modo, final de dia é o melhor horário para dar um pulinho na feira-livre – pelas mesmas libras que você compraria uma caixa de morango na manhã, de tarde você sai com três. E por apenas uma libra, se for no mercado de Notting Hill. Aliás, comprar frutas e verduras nas feiras é tradicionalmente mais barato do que em supermercados, especialmente nas feiras de periferia, que são locais renomados pela fama de bons preços, como por exemplo Peckham e Dalston.

Comendo fora

Não é sempre que comer fora em Londres é sinônomo de dar um pulinho no McDonald’s da esquina. Também não estamos falando necessariamente dos “Fish and Chips”, o famoso prato inglês que consiste de peixe e batata fritas, que pode ser tão barato quanto gorduroso. Por menos de £ 5, dá para achar uma refeição decente em um pub legal ou um restaurante que não é ruim – e olha que ainda dá para escolher bem o cardápio. Estando em dupla, tudo fica mais barato. Muitos dos pubs da cidade, como os da cadeia JD Wetherspoon's ou Redan de Queensway, oferecem duas refeições pelo preço de uma, ou seja, você e um amigo escolhem dois pratos do cardápio e dividem a conta de £ 6,99.

Para comer muito e pagar pouco, a melhor opção é escolher um dos restaurantes que oferecem “buffet” ou “eat as much as you like” (“coma o tanto que quiser”). De pizza a comida chinesa, você encontra uma variedade de sabores por menos de £ 5, o que não é muito mais do que um sanduíche com refrigerante em lojas de fast-food. Até comida brasileira você encontra: no Café Mineiro, você mata saudade do feijão tropeiro e do tutu por £ 5 e fica aberto todos os dias da semana. Como é self-service, você pode encher o prato quantas vezes quiser. Infelizmente, não é possível fazer uma marmita para levar para casa, porque nada é perfeito, mas a opção é uma boa para aqueles dias em que a fome é muita e a grana nem tanto assim.

Mas se você optar pelo prato mais típico da Inglaterra, vá com classe. Tem loja de Fish and Chips que merece uma visita só pelo “valor histórico” do local, e outra pelo “good-value-for-money”, ou seja, bons preços. O prestigiado Fryer's Delight é um deles. Com fotos de pessoas famosas na parede, a família que por anos administra o pequeno restaurante em Holborn conserva o ambiente tradicional bem anos 70 e a receita de como fazer com que o peixe fique crocante e a batata frita bem sequinha. Por cinco libras, você ganha um prato cheio com um bom pedaço de peixe, purê de ervilhas e muitas batatas fritas – que aqui são supostamente para serem comidas com vinagre. E tudo acompanhado de uma boa xícara de chá. Com sorte, você esbarra até com as celebridades que são parte da clientela.

Outras dicas

E as opções não param por aí. Para comer ainda mais barato, descubra as cantinas universitárias, que servem bons pratos de comida quente por menos de £ 3, e não são restritos à estudantes da casa. A Universidade de Londres tem vários institutos e faculdades espalhados de Norte a Sul de Londres, e vários deles têm cantinas próprias ou administradas pela união dos estudantes. Independentemente disso, elas são abertas a não universitários. Você só precisa descobrir a mais perto de você!

Em Camden Town, no final de tarde, as barraquinhas gastronômicas da feira passam a vender um prato com o dobro de comida pela metade do preço, apenas £ 2. Porém, se você quiser comer de graça mesmo, até isso você acha. Basta estar passando por acaso no Café 1001, perto do Vibe Bar, na Truman Building) em Brick Lane, mas tem que ser por volta das 22h30. Quer mais barato que isso?

Se tiver umas libras sobrando, compre o guia Time Out “Cheap Eats in London” que lista cerca de 700 lugares para comer sem gastar uma fortuna em Londres – todas as variedades da gastronomia mundial podem ser encontradas em Londres por menos de £ 20! Ele custa £ 6.99 nas bancas, mas uma oferta especial no site www.timeout.com oferece o guia por £ 4.99.

Alternativamente, sem gastar mais do que o ticket da internet, nesse site fantástico - http://www.eatinlondon.com/ - você pode procurar restaurantes em toda Londres de acordo com cinco critérios: nome, área, tipo de cozinha, ambiente e, claro, preço! Tudo a dois cliques e por menos de £ 5, ele lista 128 alternativas!

QUER PAGAR QUANTO????

QUANTO SE GASTA EM LONDRES?

Metrô: Bilhete Unitário somente válido para a 1 Zona - £1.60 (zona 1) £1.00 para as outras zonas. Para duas zonas incluindo a zona 1 £2.00 sem zona 1 £1.30 e sim vai indo acrescentando mais uns pences para quantas zonas vc quiser e diminuindo pences caso vc exclua a zona 1 do seu roteiro
Ônibus: simples £1.00 Somente para Zona 1 e demais zonas £0.70 vai depender de onde vc embarcou e para vc andar uma semana inteira £8.50
Mc Donalds Meal (Big Mc + Fritas + Refrigerante): £2.99, mas tem o hambuger por £0.69 e cheese burguer por £0.79
Maço de Marlboro - £4.60
Coca-cola 2 litros: £1.29
Pacote de Pão Fatiado: £0.19 o mais barato no ASDA mas a média de £0.40 vc acha uns bons
120 gr de presunto: £0.99
1 Litro de Leite: £0.79 Pacote de Espaguete: £0.30
Molho de Tomate Pronto: £0.30
1 Kg de Arroz: 1.00
500 gramas de feijão preto do Brasil: 0.90£
Shampoo: em torno de £2.00 mas vc encontra no ASDA por £080
Sabonete (pacote com 5): £1.75 mas tambem tem de 3 por £0.90
Pacote de bolacha: £0.80 de £0.30 de £0.40
Cinema: mais ou menos 5.00£ pois vai depender se vc é estudante ou do horário ou do local onde vc vai assistir.

BASICAMENTE POR SEMANA

* £60 - ACOMODACAO (Semana)
* £15 - ALIMENTACAO (Semana)
* £15 - PASSE DE METRO SEMANAL, ZONA 1 & 2 COMO ESTUDANTE (£20 SEM SER ESTUDANTE)
* £10 - OUTROS GASTOS EXTRAS (COMO COMER NA RUA DE VEZ EM QUANDO, COMPRAR UMA COISINHA AKI, CARREGAR CELULAR, INTERNET, ETC....)

TOTAL = £100

Ta aí, pra quem vai no fim do ano!!!

Bom , achei interessante isso. Ja que pretendo chegar em Londres em Nov. um bom trampo em Dez. garante um feliz natal neh!!

VAGAS DE NATAL

Para dar conta da demanda de trabalho na época de fim de ano, um batalhão de empregados temporários são contratatos em todo o Reino Unido

No Brasil, Natal era tempo de curtir a família e ganhar presentes. Em Londres, Christmas é a hora certa de trabalhar duro e fazer uma grana extra. São inúmeras as vagas de emprego temporário que se abrem nessa época do ano, para a temporada de fervor no comércio que começa a esquentar em outubro e chega ao ponto máximo em dezembro. Seja sua área a de vendas ou catering, chegou o momento é de garantir um trabalho temporário que, quem sabe, pode te render um salário por todo o ano que vem.

Para transformar um emprego temporário em permanente você precisa mostrar uma certa habilidade para o trabalho requerido e muito esforço durante o período de contrato, e ainda rezar para que uma vaga genuína surja no fim dele. Às vezes acontece. Karine Ramos, publicitária no Brasil, começou a trabalhar em uma das lojas da rede Zara em novembro do ano passado, por um contrato que inicialmente duraria apenas três meses, até as promoções de janeiro. “Mas aí fui ficando mais um mês, mais outro e tô aqui até agora embalando roupa”, explica ela, quase um ano depois de ter sido “temporariamente” empregada.

Vagas no comércio

Todas as grandes cadeias de lojas e até algumas empresas independentes precisam contratar funcionários para dar conta das vendas no período que antecede o Natal. Isso vale para grandes shoppings, redes de supermercado, lojas de cartão de Natal e por aí vai. A melhor forma de entrar nesse ramo é ficar de olho nos anúncios postados nos próprios websites das empresas e em páginas ou jornais de recrutamento em geral. Fique também de olho nas vitrines – pequenos panfletos anunciando a procura de funcionários temporários já estão na porta de muitas lojas, e normalmente trazem informação completa de como se candidatar a uma vaga.

Os supermercados tendem a ficar lotados por essas bandas, e não hesitam em contratar gente para dar uma mãozinha. A rede de supermercados Tesco, por exemplo espera recrutar cerca de 12 mil pessoas para posições disponíveis em 780 lojas por todo o Reino Unido. A concorrente Sainsbury’s não fica muito atrás e também anunciou a abertura de 10 mil vagas para o período de Natal. Eles não estão procurando pessoas com algum tipo de experiência, mas que sejam amigáveis e tenham boa vontade em ajudar os consumidores num dos períodos mais estressantes do ano.

Em se tratando de supemercados em geral, cada loja é responsável pelo próprio recrutamento. Portanto, caso você se interesse por essa dica, apareça no supermercado mais perto de você bem disposto e sorridente e pergunte se existe a previsão de abertura de vagas para aquela loja, ou peça para preencher um “application form”. Para grandes shoppings, como Selfridges e Harrolds, que ficam super lotados de clientes e precisam de ajuda extra, cheque a oferta de vagas nos próprios websites.

Vagas em Catering

O setor de catering é um dos mais agitados, com festas de confraternização entre colegas de trabalho (chamadas Christmas Party por aqui, são o equivalente ao nosso amigo-secreto brasileiro) pipocando em todos os cantos da cidade. Para servir champange e jantar, um batalhão de garçons e garçonetes, cozinheiros e bartenders são contratados por agências especializadas no fornecimento de mão de obra para festas. Aliás, essas são as melhores oportunidades de garantir trabalho por todo o ano, uma vez que essas empresas atuam de janeiro a janeiro, embora fiquem muito mais desperadas à procura de funcionários na época de fim de ano.

O visto de estudante é normalmente suficiente para se cadastrar em uma agência, uma vez que o emprego é casual e não tem horas fixas por semana – depende da quantidade de festas que você fizer. É bem provável que você passe por um treinamento rápido antes de ser chamado para trabalhar em um evento, mas além de senso comum, boa apresentação pessoal e bom entendimento de inglês, esperam que pessoas interessadas nessas vagas sejam cordiais e tenham boa aparência.

O trabalho é basicamente servir bebidas e canapés em festas, ou jantar nas mesas, mas a depender do evento você pode também ser chamado para arrumar o salão antes ou limpar a bagunça depois. Outras vagas incluem lavagem de pratos ou gerenciamento de eventos, se você tiver experiência suficiente. Cada festa dura em média cinco horas, e você normalmente precisa providenciar um uniforme básico – calça e sapatos pretos, camiseta branca e em alguns casos gravatas borboletas, com algumas variações a depender do caso, mas eles deixam você ficar sabendo do que precisa vestir com antecedência.

Um dos bônus do trabalho é que no fim do banquete que você serve quase sempre ainda dá para tirar uma casquinha do banquete no final da festa, mas claro que nunca durante o expediente. Ficou interessado? Para conseguir um emprego desses, cadastre-se em todas as agências de catering que você encontrar, começando pelas maiores, que sempre têm milhares de eventos para cobrir ao mesmo tempo. A Blue Arrow, por exemplo, tem cerca de 200 escritórios espalhados por todo o Reino Unido, sendo cinco deles especializados em catering em Londres, e está sempre recrutando mais gente. Outra agência famosa é a Admiral Group, que tem boa atuação em Londres. O salário é normalmente pago por hora trabalhada, entre uma semana e quinze dias após o serviço feito, e o valor varia de agência para agência e é normalmente maior que o salário mínimo pago por aí afora.

Outras vagas

Demonstradores de brinquedos e outros produtos, vendendores de ávore de Natal e até gente para fazer o papel de papai-noel são bicos que estão em alta nessa época do ano. A maior parte dessas vagas é somente mesmo para a época de Natal, e para preenchê-las são procuradas pessoas dispostas a trabalhar em período integral e que possuam um inglês de alto nível, uma vez que você vai estar abordando e convencendo as pessoas a comprarem um determinado produto que talvez elas nem conheçam. Para garantir uma dessas vagas, você precisa demonstrar todas as qualidades de uma pessoa extrovertida, e ficar de olhos em anúncios postados na internet.

A Wicked Division, por exemplo, está à procura de pessoas para demonstrar o último modelo de bumerangue no mercado, em um trabalho que deve ocupar de cinco a seis dias por semana, sendo pelo menos um deles sábado ou domingo. No anúncio, eles dizem que estão em busca de uma equipe para trabalhar em tempo integral, começando em outubro até o Natal. As pessoas precisam se vestir bem e estar dispostas a trabalhar duro. Além disso, os candidatos precisam falar inglês muito bem e terem afinidades com esportes. Eles querem ainda que os candidatos sejam extrovertidos e eles vão ter que provar isso em uma entrevista. O salário depende do seu desempenho, já que é com base em comissão, mas eles garantem algo entre £50 e £80 por dia. Dá para fazer um bom extra!

Onde procurar

Sites de recrutamento:

http://www.hotrecruit.com/

Sites de empresas:

Selfridges
http://www.selfridges.co.uk/

Harolds
http://www.harolds.co.uk/

Agências:

Blue Arrow
http://www.bluearrow.co.uk/

Admiral Group
http://www.admiralgroup.com/

Wicked Division
http://www.wickedvision.co.uk/

Prestige People
http://www.prestige-people.co.uk/

Silver Catering
http://www.silvercatering.co.uk/


Informations part two

CURRICULUM VITAE

Brasileiro que chega desavisado e vai logo procurar emprego se depara com essas duas letrinhas: CV. “O quê que é isso?” Na verdade, trata-se das iniciais do latim “Curriculum Vitae”, que no Brasil é mais conhecido simplesmente como currículo. Por incrível que pareça, esse documento é requerimento essencial para muitos empregadores, mesmo que a vaga seja para lavar prato num restaurante. Portanto, é bom que quem estiver procurando emprego tenha sempre um CV debaixo do braço.

Embora pareça um tanto complicado, o tal CV não é um bicho de sete cabeças. Ele deve ser, no entanto, suficientemente atraente para convencer o empregador de que você é a pessoa que ele está procurando para preencher a vaga que ele está oferecendo. Mas não é necessário colocar lá detalhes de todos os empregos pelo qual você já passou na vida, uma vez que, diferentemente do Brasil, aqui a qualidade da informação é mais valorizada que quantidade. “Tem que ir direto no ponto, currículo com mais de duas páginas é grande demais e o empregador nem perde tempo lendo”, alerta a assistente social Luciana Buzac.

Acertando o alvo

Uma forma de currículo muito popular na Inglaterra e que não funciona bem no Brasil é o chamado “Targeted CV”, que contém apenas informações que são relevantes para determinado tipo de trabalho. Para quem está procurando emprego em várias áreas diferentes, o ideal é selecionar as informações necessárias e fazer um de acordo com cada tipo de emprego. Portanto, se você está procurando emprego em um restaurante, pode deixar de fora sua experiência como dentista no Brasil e se restringir aos trabalhos que teve como garçon ou barman por aqui mesmo.

Mas é aí que está o problema. Como a maioria dos brasileiros que vêm para Londres ou nunca trabalhou ou teve empregos somente dentro de suas carreiras profissionais, e nem sempre é possível encontrar uma vaga equivalente em Londres, eles se sentem perdidos na hora de fazer o primeiro curriculo. Mas existe sempre um jeitinho, e esse é justamente o trabalho que Luciana presta para a organização Parentpark, que atende pais solteiros de qualquer nacionalidade, cuja maioria nunca trabalhou na vida. “Eu aconselho a pessoa a procurar coisas na experiência profissional que ela tem que possam, de alguma forma, serem relacionadas com o tipo de trabalho que ela está procurando”, recomenda ela.

Ou seja, se você se se formou em administração e estagiou em uma pequena empresa no Brasil, vale a pena colocar isso no CV na hora de procurar um emprego em um restaurante, por exemplo. E não esqueça de reforçar, caso você seja convidado para uma entrevista, como você pode aplicar o que você aprendeu em prática.

E vale a pena ressaltar que experiência pessoal ou em trabalho voluntário, que raramente conta ponto no Brasil, são tratados como um diferencial em relação a outros candidatos. Ter cuidado de um parente deficiente físico conta e muito como experiência pessoal válida para a pessoa que está procurando trabalho como “carer”, do mesmo modo ter irmãos pequenos pode ajudar se a vaga é para babá. “Mesmo que você não tenha trabalhado profissionalmente com isso, desde que seja algo que você se sinta confiante fazendo, pode entrar no curriculo”, lembra Luciana.

Finalizando o CV

Existem vários modelos de CV já prontos, e como muitos são de domínio público, não é nenhum crime tomar como modelo um de acordo com o tipo de trabalho que você está procurando. Claro que, se você decidir você precisa se certificar de que as características pessoais estão de acordo com sua personalidade. Normalmente, os modelos seguem o seguinte padrão: suas informações pessoais no topo, começando pelo seu nome - não precisa dizer “curriculum vitae”. Em seguida, vêm uma pequena descrição do profissional que você é, sua escolaridade (coloque também o que seria equivalente para a sua qualificação no Reino Unido), experiência de trabalho – comece da mais recente e não esqueça de colocar as datas de entrada e saída do emprego. Não precisa ser necessariamente nessa ordem.

Você fala português e isso é algo que pode te dar uma vantagem em relação a outros candidatos. Não se esqueça de citar também outras línguas que você fale, e, claro, reforçar caso você tenha passado em alguma qualificação em Inglês, como os exames de Cambridge. Se você tiver falhado, por outro lado, é melhor omitir até que tentou. Afinal de contas, essa é a grande vantagem do CV em relação aos “application forms”: você só coloca o que quer. E fotografias não precisam ser colocadas mesmo, a menos que a vaga seja para modelo ou algo do tipo.

E afinal, é ou não é necessário colocar nacionalidade? Para falar a verdade, não, já que isso não deveria contar pontos a favor ou contra, já que as leis britânicas protegem qualquer cidadão contra qualquer tipo de discriminação, pelo menos teoricamente. Ter referências é algo que conta pontos, mas nada de amigos: tem que ser alguém que tenha relação de empregador. Mas caso você não tenha sido empregado ainda em Londres, ou ache que seu ex-empregador não vai falar bem de sua performance, é melhor pular esse ponto do que colocar referências no Brasil. Inclua informação sobre o seu tipo de visto, e se a data de vencimento estiver próxima, acrescente que você pensa em extender, se for caso.

Para concluir, claro, se certifique de que as informações relativas a como entrar em contato, como telefone e endereço, estão atualizadas. Tenha cuidado também para não dar mancada no inglês. É sempre válido pedir para que seu professor (ou um amigo) dê uma revisada antes de imprimir. Afinal de contas, apenas um erro crasso pode ser suficiente para te deixar de fora antes mesmo de qualquer entrevista.

Informations (haha to me sentindo)

Entry Clearance no Brasil

A partir de agora, brasileiros interessados em estudar no Reino Unido precisam pedir um entry clearance antes da viagem.

O Home Office está mesmo disposto a criar normas mais rígidas para quem está interessado em vir para o Reino Unido. Além de não estar mais trocando o visto de turista, para quem chegou depois de 22 de julho, para o visto de estudante, agora brasileiros precisam obter um entry clearance no Brasil antes da viagem se estiverem viajando como estudantes de cursos não universitários (por exemplo, escolas de Inglês). Porque mesmo com a carta da escola e todos os documentos que provem ao oficial da imigração o objetivo da sua viagem , o visto de estudante não está mais sendo dado nos aeroportos britânicos para quem não tem o entry clearance, ou seja, mesmo como estudante, sem a permissão obtida no Brasil, o máximo que se consegue no Heathrow ou em qualquer outro aeroporto será um visto de turista.

Para quem está no Reino Unido com visto de turista, mas chegou até o dia 22 de julho (inclusive), ainda pode pedir a extensão para permanência no país como estudante, mesmo para cursos em escolas de Inglês. Mas é bom correr, porque nada garante que essa exceção será mantida por muito tempo.

E vale lembrar que desde o dia 1 de outubro, quem está no Reino Unido com visto de estudante também tem que observar mudanças na lei para extensão do visto. Quem está em matriculado em escolas de Inglês ou qualquer outro curso não universitário, só poderá conseguir a extensão do visto por, no máximo, dois anos.


Como obter o entry clearance?

No Brasil, apenas o Consulado Britânico do Rio de Janeiro pode fornecer o entry clearance. Para quem mora em outros estados, tem a opção de mandar o formulário pelo correio. O formulário para estudantes é o “Pessoas sem intenção de permanecer no Reino Unido” (VAF1 2004) e pode ser encontrado no site da Embaixada Britânica (http://www.%20reinounido.org.br/). Mas atenção, mesmo com todas as informações disponíveis no site em Português, o formulário deve ser preenchido em Inglês.

Com o formulário, é preciso enviar:

- Passaporte válido,
- Duas fotografias recentes tamanho 3 x 4 em fundo branco,
- 6 Últimos Holerites de quem vai pagar a viajem,
- 6 Últimos Extratos de quem vai pagar a viajem,
- Algo que comprove vínculo com o Brasil, carta da faculdade, carta do emprego...
- Carta de Custeio,
- Carta da escola em Londres,
- Carta de acomodação,
- O pagamento da taxa em cheque nominal ao British Consulate-General no valor de R$ 198 (taxa nos valores de hoje) + 15 R$ pra eles te enviarem de volta.

Os mesmos documentos deverão ser trazidos pelo estudante e apresentados ao oficial da imigração no Reino Unido.

O formulário e todos os documentos originais devem ser enviados via SEDEX para o Consulado Geral Britânico do Rio de Janeiro _ Praia do Flamengo, 284, 2º andar. CEP: 22210-030. Mas atenção, é preciso mandar a documentação três meses antes da data da viagem.


Entry clearance garante visto na chegada?

O Entry Clearance funciona mais ou menos como o visto obtido no Brasil para ir aos Estados Unidos. Isso significa que mesmo com a estampa no passaporte, o brasileiro ainda é submetido a uma entrevista com o oficial de imigração na chegada ao Reino Unido. Mas enquanto nos Estados Unidos, se a imigração resolver negar a entrada no país, a pessoa é mandada de volta para o Brasil, no Reino Unido, com o entry clearance, a pessoa entra no país e tem um prazo para recorrer da decisão.

Policia Federal

Hoje fui atrás do tal formulário amarelo que precisa ser preenchido pra voce levar até a Polícia Federal junto com um bando de documentos pra tirar o passaporte! Ok ok, no papelzim que peguei dizia que encontrava esse tal formulario nos correios, entao lá fui eu até uma agencia dos correios e nao tinha, disseram-me que só na agencia do centro. Fui até o centro e 'necas'. Um senhor, sem nem olhar pra mim, me diz que os correios não mexem com isso ha muito tempo, me mandaram ir pra PF, hehe. Voltei na PF e entao, somente entao, depois de tudo isso me falam, "ah é verdade, nao tem mais formulários nos correios, procure em uma papelaria". Osh, ja que eu estava la resolvi tirar algumas duvidas tipo quanto tempo demora pra sair o passaporte, e tals, uma tiazinha muito gente boa começou a me explicar que, pelo menos essa semana nao dá, talvez na quarta ou quinta da semana que vem eu poderei dar entrada, simplesmente porque não existe mais a caderneta do passaporte, isso mesmo! Diz que depois que a tal novela (eca) America começou, os jecas que nem eu tao doido pra ir pros EUA ganhar dinheiro. Antes faziam-se 50 passaportes por mes, agora sao 50 por semana! Aí então ela veio me falar que de cada 50 que vao pra la, 49 estao sendo deportados, afff, mas ela me explicou que sao tudo doido, vao soh com passaporte, sem grana e deixam na cara que querem trabalhar por lá!! Me assustei na hora e perguntei como estao as deportaçoes vindas de Londres, aí ela me acalmou dizendo que se for com tudo certinho, com pré-visto e o lance de estudante dificilmente voltam. Gracias! Mas agora, proximos passos rumo a London só semana que vem, enquanto isso vou verificando as papelada!! Ah, achei um textim legal , vou pôr aki!!

"MORAR FORA nao eh apenas aprender uma nova lingua. Nao eh apenas caminhar por ruas diferentes ou conhecer pessoas e culturas diversificadas. Nao eh apenas o valor do dinheiro que muda. Nao eh apenas trabalhar em algo que voce nunca faria no seu pais. Nao eh apenas ter a possibilidade de ganhar muito mais dinheiro do que se ganhava. Nao eh apenas conquistar um diploma ou fazer um curso diferente.

Morar fora nao eh soh fazer amigos novos e colecionar fotos diferentes. Nao eh apenas ter horarios malucos e ver sua rotina se transformar. Nao eh apenas aprender a se virar, lavar, passar, cozinhar. Nao eh apenas comer comidas diferentes, pagar suas contas, se preocupar com o aluguel. Nao eh apenas nao ter que dar satisfacoes e ser dona do seu nariz. Nao eh apenas amar o novo, as mudancas e tambem sentir saudades de pessoas queridas e algumas coisas do seu pais. Nao eh apenas levantar da cama em um segundo quando chega encomenda da sua familia. Nao eh apenas jah saber que eh alguem do Brasil ligando quando toca seu celular todo domingo no mesmo horario. Nao eh apenas a distancia. Nao sao apenas as novidades. Nao eh apenas uma nova vista ao abrir a janela.

Morar fora eh se conhecer muito mais Eh amadurecer e ver um mundo de possibilidades a sua frente. Eh ver que eh possivel sim, fazer tudo aquilo que voce sempre sonhou e que parecia tao surreal. Eh perceber que o mundo estah na sua cara e voce pode sim, conhece-lo inteiro. Eh ver seus objetivos mudarem. Eh mudar de ideia. Eh colocar em pratica. Eh ver sua mente se abrir muito mais, em todos os momentos. Eh se ver aberto para a vida. Eh nao ter medo de arriscar. Eh aceitar desafios constantes. Eh se sentir na Terra do Nunca e nao querer voltar. Eh querer voltar e nao conseguir se imaginar no mesmo lugar. Morar em outro pais eh se surpreender com voce mesmo. Eh se descobrir e notar que na verdade, voce nao conhecia a fundo algo que sempre achou que conhecia muito bem: Voce mesmo!

* Soh entende quem jah passou por isso...

Pois é! To nessa, ansiedade pura e seja o que Deus quiser.

04 agosto 2005

PREPARATIVOS


Pois é, cá estou eu, começando o meu primeiro blog. E porque só agora?Bom, é que só agora tive um bom motivo pra escrever um. Tudo começou com um recado de um amigo meu no meu ORKUT me chamando pra ir pra França e tal, diz que la tava uma maravilha, era o ano do Brasil e tal e coisa e coisa e tal, na hora me empolguei, imaginem, eu, um JECA (sim, jeca do sul do Mato Grosso, porém um jeca bem apanhado e tals, hehe) então, repeteculando, um jeca na França?? Boa idéia, principalmente pra mim que sonho com isso desde que aprendi que o mundo é enorme e que existem milhares de coisas e pessoas interessantes pra conhecer, eu que sou arquiteto e que via essas maravilhas pelos livros de história da arte (obrigado prof Maria José), eu que to cansado dessa rotina em que vivo nessa cidade, bom, são inumeros os motivos que tornam meu sonho de ir pra Europa tão grande! Me empolguei, comecei a fazer pesquisas na internet sobre a França, trabalho, cultura, etc e tal, até que me decidi, França, que nada, vou é pra Inglaterra, mais precisamente para Londres onde tenho amigos que podem me ajudar. Desde entao mudei meu rumo de pesquisas, isso faz mais ou menos um mês e já tenho informações das mais variadas possiveis, agora, justamente hoje, dia 4 de agosto de 2005 comecei realmente a mexer os pauzinhos para ir pra Londres.
Hoje fui até à Policia Federal providenciar meu passaporte. Peguei uma lista de documentos que eles requerem e agora vou correr atras disso pois o passaporte é o primeiro passo pra tudo. Ele é necessário nas proximas etapas que, de inicio, é o pedido do Enter Clearence que é um tipo de visto que vc tira aki mesmo no Brasil! Mas isso vou deixar pra amanhã, pretendo colocar aki todos os meus passos, todas as informaçoes que consegui, enfim, tudo o que eu farei para chegar a Londres. Desejem-me sorte. Até amanhã!!!