18 agosto 2005
PASSAGENS
Angel - CDZ Viagens diz:
oi Adri! Só uma pergunta: vcs pretendem voltar qdo completar um ano em Londres pq se for um bilhete anual a melhor tarifa é com a Britsh (em torno de US$ 900,00), porém só se tiver o comprovante do curso... se quiserem emitir mesmo com a Air France a tarifa economica de US$ 894,00 tem validade de 3 meses, e vcs perdem a volta...
Adriana diz:
Angel - CDZ Viagens diz:
daria p emitir c a air france se vcs ficarem mais de 1 ano, pq n existe bilhete c + de 1 ano de validade, enato vcs perdem de qualquer forma o bilhete da volta.
17 agosto 2005
TUDO DE GRATIS
MULHERADA, LEVEM SUAS CALCINHAS, E MAIS ALGUMAS
Calcinha pra que te quero
Matéria retirada do Oi Londres.
Que tipo de calcinha você usa ? Mulheres no Brasil costumam ir a praia usando biquinis minúsculos, mas no dia a dia usam calcinhas, digamos, mais comportadas, tapando boa parte do bumbum.
Na Inglaterra a história é diferente. A mulherada vai a praia com biquinis enormes e usa diariamente calcinha fio dental, chamadas de g-string. Achar calcinha no estilo brasileiro por aqui é uma missão impossível, pois quando você consegue achar quem venda , cada peça chega a custar £5 (aproximadamente R$25).
E aí? O que você faz? Compra calcinhas no Brasil ou vai de g-string mesmo?
Convidamos quatro brasileiras para responder a esse intrigante dilema.
Marisa Silveira, Doutoranda, 26 anos
No Brasil eu usava Trifil sem costura. Aqui esse tipo de calcinha é chamada 'seamless'. Nunca tive curiosidade de experimentar a g-string. Acho que não é confortável e uma super falta de higiene. Pelo menos essa é a concepção de calcinha que eu tenho. É para proteger e na minha opinião a g-string não protege nada.
Sempre compro minhas calcinhas no Brasil, pois como falam que aqui só tem g-string eu nem procurei. Nunca fiquei tanto tempo sem ir ao Brasil ou alguém voltar para ficar sem calcinha.
Acho horrível as inglesas que usam a calça com a cintura baixa, mostrando a g-string. Meu namorado, que é italiano, disse que acha sexy, mas não se incomoda que eu não use. Mas também se se incomodar o problema é dele (risos).
Mariana Sampaio Valverde Robinson, Intérprete, 29 anos
Calcinhas inglesas são um capítulo à parte. Ou são calçolão da vovó com 1 metro de pano sobrando no bumbum ou são g-strings. Eu pessoalmente compro 99% das minhas calcinhas no Brasil (sempre que vou compro mais de 20!). Os calçolões daqui nem pensar! Já as g-strings tenho algumas para usar com certas roupas, mas não o tempo todo...
Uso calcinha tipo tanga no dia a dia. Sou casada e meu marido, graças a Deus, não se mete nesse departamento. Uso o que estiver a fim (risos).
G-string não marca e nem fica entrando no bumbum (por já estar lá dentro!). E digamos que não seja desconfortável. E o melhor estilo de g-string são as de cintura baixa, que não ficam saindo pela calça! Acho super horrível e vulgar as inglesas que deixam a g-string ficar aparecendo.
Luciana Paquet, Assistente de Administração
Eu nunca consegui comprar calcinha aqui. Sou meio traumatizada com as calcinhas inglesas, pois nenhuma me serve. Ou são fio-dental, que eu odeio, pois são desconfortáveis, ou são tão gigantes atrás, que sobra pano.
O pior é que eu gosto de calcinhas de algodão. No Brasil, a gente lava e pendura no varal. Aqui, a gente lava e põe na secadora. Isso quer dizer que as calcinhas brasileiras não estão acostumadas com secadora e o pano encolhe!! Resultado: calcinha apertada.
Mesmo assim, ainda compro calcinha quando vou ao Brasil. Aos montes! Da última vez, mudei de tática: comprei calcinha maior para quando colocar na secadora, ela encolher e chegar ao meu tamanho normal! Está funcionando bem.
O trauma da calcinha passou para o sutiã também. Me diz, pra que ter numeração: 30A, 30AA, 32C, 34D e assim por diante? Pensando bem, a coisa faz sentido, mas, na prática, é um tormento achar "O" sutiã que te satisfaça. Demorei 2 anos, mas depois de medir meus peitos de tudo quanto é ângulo e experimentar trocentos mil combinações, acabei achando a minha numeração.
O que mais posso falar?! Ah, que a homarada brasileira deve adorar passear pela rua e ver o fiozinho saindo pelo cós da calça jeans das inglesas. Eu, particularmente, acho que elas são muito mais depravadas do que nós, que só usamos fio dental na praia .
Nicole Mezzasalma, Jornalista, 26 anos
Nunca tive curiosidade em experimentar g-string. Eu sempre estive feliz com as minhas calcinhas e não pensei em trocar. Uso calcinha da Hering e compro quando vou ao Brasil. Para que pagar £5 por 1 calcinha aqui, se com £5 no Brasil compro 5. Calcinha não é tão perecível assim. A não ser que você tenha algum fetiche relacionado com calcinha (risos).
Nunca experimentei g-string. E acho de extrema vulgaridade as inglesas que usam cós baixo e deixam a calcinha aparecendo. Principalmente porque parece que elas fazem o maior esforço para mostrar. Acho que os homens perdem o respeito quando vêem uma mulher exibindo a calcinha dessa forma.
O meu biquini é do tamanho da minha calcinha. As brasileiras se preocupam com o bronzeado e por isso usam biquinis pequenos. Se as inglesas querem se bronzear elas vão num bronzeamento artificial. A maioria das pessoas que conheço usam a calcinha do tamanho do biquini.
Para a matéria não ficar assim tão sexista, resolvemos dar chance a pelo menos um homem expressa sua opinião sobre a g-string
Anderson Fernandes , webdesigner do OiLondres, diz porque as brasileiras deveriam aderir à calcinha g-string:
Bem, eu não usaria mas para olhar a mulherada na rua usando é muito legal. Mas admito que não ia gostar de ver minha namorada com uma dessas. Parece que quer aparecer. Não sendo namorada minha acho que todas as brasileiras deveriam aderir!!!
Onde comprar calcinhas brasileiras em Londres:
Exotica: www.exotica.co.uk
Exotica 1 - 15 Gloucester Arcade, 128 Gloucester Road, SW7 4SF
Exotica 2 - 15 The Arcade , Liverpool Street , EC2M
Primark - www.primark.co.uk (6 por £5)
Na verdade, o pacote é de calcinhas de algodão para crianças. De acordo com uma brasileira, o modelo é calçolão, mas fica como uma calcinha normal brasileira.
CURIOSIDADES
Tire o gato da sacola
Mesmo quem já está em Londres há tempos e domina o inglês às vezes se depara com frases que parecem uma coisa, mas querem dizer outra. São as idiomatic expressions
Então você está vivendo há um ano em Londres, frequentando a escola todos os dias. Melhorando um bocado na gramática e ampliando o vocabulário. Um dia, você escuta em uma loja "It's raining cats and dogs outside!". Peraí, chovendo gatos e cachorros? Isso quer dizer que está chovendo muito lá fora.
E que é bom você preparar os ouvidos porque os britânicos usam as expressões metafóricas (eles chamam de idiomatic expressions) "pra burro".
E, mesmo que sejam usadas bastante no dia-a-dia, a origem destas expressões são bem antigas e com explicações diferentes. A expressão “raining cats and dogs”, por exemplo, encontra diferentes explicações. A mais antiga delas vem da Mitologia Nórdica. Acreditava se que gatos tinham poder sobre as tempestades e cachorros eram símbolos de fortes ventos. Então quando uma tempestade muito violenta ocorria, as pessoas daquela época acreditavam que os dois animais estavam trazendo a chuva (no caso os gatos) e os fortes ventos (os cachorros). Uma outra explicação, um pouco mais convincente, diz que no século 17, quando as ruas das cidades da Inglaterra ainda não tinham a infra-estrutura adequada, se houvesse uma chuva muito forte era normal que cães e gatos morressem afogados nas enchentes e, claro, os corpos passavam boiando pelas ruas, gerando comentários de que teriam vindo com a chuva.
Outra expressão que usa um animal como metáfora é a “sick as a parrot” (doente como um papagaio), usada para quando uma pessoa está mal do estômago e vomitando muito. A expressão original era sick as a dog, datada de 1705, que era usada para dar uma forte idéia de estado físico deplorável.
Referia-se ao cachorro porque o animal era normalmente ligado a coisas negativas. Depois do cachorro, gato, rato e cavalo foram usados na expressão “ sick as...”. A versão moderna "sick as a parrot" tem origem nos anos 70 e era bastante usada mais para mencionar um estado mental depressivo do que um estado físico.
Há uma série de expressões que são bem mais agradáveis e usadas para descrever um estado emocional positivo. Como “over the moon”, “head over heels” e “spring on the steps”. Guarde as três na agenda no caso de você se apaixonar por alguém britânico. Pode impressionar bastante se você disser para a tal pessoa que ela te deixa "over the moon". A nossa equivalente a essa expressão é estar no mundo das nuvens, em um sentido de muita felicidade. A mesma felicidade pode ser expressada com o "spring on the steps", que é como você dissesse que anda tão feliz que anda por aí praticamente dançando. Se você se apaixonar perdidamente, diga que você está com “head over heels in love”. Soa bem esquisito, já que não há outra maneira para andar que não seja com a “cabeça acima dos saltos”, mas é para dar a idéia que cabeça anda muito acima do que o normal. Se você quer dizer que alguém anda por cima, diga que ele ou ela está “on the crest of a wave”, que nada mais é do que estar no topo, na “crista da onda”.
Sabe o nosso "matar dois coelhos com uma cajadada só"? Por aqui, muda-se o bicho e a arma e tem-se "kill two birds with one stone". E não são poucas as expressões que se referem a animais. Mais uma para falar do mau tempo: “the weather is good for the ducks” (o tempo está bom para patos). Essa é mais comum entre os mais velhos. Você deve ouvi-la de pais acima dos 50 e avós.
E, claro, para falar da chuva, bastante comum por aqui. Se alguém te pedir “ put the cat out of the bag” (tire o gato da sacola), está te pedindo para contar o segredo. Outra que fala de segredo é a "skeleton in the cupboard", que significa que a pessoa tem um grande segredo, provavelmente um escândalo, muito bem guardado. Mas se a pessoa, um dia, tomando um café com você, resolver te contar o grande segredo? Fique sabendo que isso será "out of the blue", que significa apenas do nada.
Há várias outras expressões sendo usadas por aí, então preste atenção e amplie seu vocabulário com o que não se aprende nas escolas. Se você tiver curiosidade em procurar a origem das expressões, recorra aos dicionários especializados (Dictionary of Idiomatic Expressions) ou à Internet.
Um site que reúne bastante curiosidades é o www.worldwidewords.org
Por Gabriela Boeing
16 agosto 2005
Ditados Populares
Os ditados Populares traduzidos
01 - Is we in the tape "É nós na fita!"
02 - Noboby deserve! "Ninguém merece!"
03 - Speaks serious! "Fala sério!"
04 - Go comb monkeys! "Vá pentear macaco!"
05 - Do not come that it does not have. "Não vem que não tem"
06 - Ironman home, wood stick ... "Casa de ferreiro, espeto de pau"
07 - This is dough* pasta! "É massa!!"
08 - But it will be the Benedit! "Mas será o Benedito!"
09 - Stick* wood on the machine!!! "Pau na máquina"
10 - That's it animal!! "Isso é animal!!"
11 - Do you want a good-good? "Quer um bombom?"
12 - God writes right for pie lines "Deus escreve certo por linhas tortas"
13 - Skirt already of here! "Saia já daqui!" mas aqui é get out of here!!
14 - Come hot that I am boiling... "Vem quente que eu to fervendo!"
15 - The cow went to the swamp. "A vaca foi pro brejo"
16 - Tea with me. I book free your face. " Xá comigo. Eu livro sua cara"
17 - It's time to drown the goose. "É hora de afogar o ganso."
18 - Did the coin fall down? "Caiu a ficha?"
19 - God doesn't give wings to snake. "Deus não dá asa pra cobra."
20 - She broke her face! "Ela quebrou a cara."
21 - Go see if I am in the corner! "Vá ver se eu to na esquina!"
22 - In blind world, who have an eye is king... "Em terra de cego quem tem um olho é Rei.."
23 - It worth Is much more one bird on hand that two birds flying... "É melhor ter um pássaro na mão do que dois voando"
24 - Where the cow goes, the ox goes behind. "Onde a vaca vai, o boi vai atrás"
25 - He drunk a lot, then he called the Hugo. "Ele bebeu muito, até chamar o Hugo"
26 - That girl is half-mouth. "Aquela garota é meia-boca"
27 - Ops, gave Zebra! "Ops, deu zebra!"
28 - Be carefull to don't change cat by rabbit. "Toma cuidado, não troque gato por lebre!"
29 - Let's do a little cow. "Vamos fazer uma vaquinha"
30 - He eat the bread which the devil flatted out with the tail. "Ele come o pão que o diabo amassou com o rabo."
31 - The wood is eating! "O pau tá comendo!"
32 - With me nobody can! "Comigo ninguém pode!"
33 - Son of fish, little fish is ... "Filho de peixe, peixinho é..."
34 - They are trying to cover the sun with the sieve. "Eles estao tentando cobrir o sol com a peneira."
35 - At this highness of the championship... "Nessas alturas do campeoanato.. "
36 - I played stones on the cruise. "Eu joguei pedra na cruz."
37 - Turn to see ships. " A ver navios."
38 - I played stones on the cruise. " Eu atirei pedra na cruz"
39 - kind like that!!! "tipo assim"
Ingreis Proceis!!
Encontrei isso no blog http://www.london.theblog.com.br/inglesrapido.htm
É bem interessante.
Como aprender a escrever 400 palavras em Inglês em apenas um minuto
Se você pensa que estou brincando, experimente ler toda esta matéria e depois me conte. Comece logo a estudar Inglês que, diferentemente do que você pensa, é extremamente fácil de aprender. Bastando apenas a seguir regrinhas elementares. Mas, antes de tudo, quero explicar que as Regras abaixo apresentam uma ou mais exceção, o que demonstra duas coisas: primeiro que tais exceções só servem precisamente para confirmar as Regras e, segundo que é bem preferível, errar numa ou noutra ocasião e aprender 400 palavras em ingles num minuto, do que ficar preocupado com a rara exceção.. . e não aprender nada.
Regra 1
Para todas as palavras em português que terminem em DADE (como a palavra cidade) retire o DADE e coloque em seu lugar TY e assim CIDADE passou a ser CITY. Vejamos agora um pouco das cento e tantas palavras que você já aprendeu nestes primeiros vinte segundos de leitura deste artigo:
CIDADE = CITY
VELOCIDADE = VELOCITY
SIMPLICIDADE = SIMPLICITY
NATURALIDADE =NATURALITY
CAPACIDADE = CAPACITY
Regra 2
Para todas as palavras em português que terminem em AÇAO" (como a palavra NA-ÇÃO) tire fora o"ÇÃO" e coloque em seu lugar "TION" e assim a palavra NAÇÃO passou a ser NATION (as respectivas pronúncias não importam no momento, e além disso você estaria sendo muito malcriado querendo exigir demais numa aula de graça!). Vejamos agora algumas das centenas de palavras em que a imensa maioria delas se aplica a essa Regra:
SIMPLIFICAÇÃO = SIMPLIFICATION
NAÇÃO = NATION
OBSERVAÇÃO = OBSERVATION
NATURALIZAÇÃO = NATURALIZATION
SENSAÇÃO = SENSATION
Regra 3
Para os advérbios terminados em "MENTE" (como a palavra NATURALMENTE), tire o "MENTE" e em seu lugar coloque "LLY" (e assim a palavra passou a ser NATURALLY. Quando o radical em português termina em "L", como na palavra TOTALMENTE, acrescente apenas "LY"). Veja agora abaixo algumas delas:
NATURALMENTE = NATURALLY
GENETICAMENTE= GENETICALLY
ORALMENTE = ORALLY
Regra 4
Para as palavras terminadas em "ÊNCIA" (como no caso de ESSÊNCIA), tire o "ÊNCIA" e em seu lugar coloque "ENCE". Eis algumas delas abaixo:
ESSÊNCIA =ESSENCE
REVERÊNCIA = REVERENCE
FREQÜÊNCIA = FREQUENCE
ELOQÜÊNCIA =ELOQUENCE
Regra 5
E para terminar esse artigo, ficando ainda com mais água na boca, aprenda a última e a mais fácil delas (há um monte de outras regrinhas interessantes, mas não disponho aqui de espaço para tudo). Para as palavras terminadas em "AL" (como na palavra GENERAL) não mude nada, escreva exatamente como está em português e ela sai a mesma coisa em inglês. Veja alguns exemplos:
NATURAL = NATURAL
TOTAL = TOTAL
GENERAL = GENERAL
FATAL = FATAL
SENSUAL = SENSUAL
Conforme você acaba de ver, a menos que seja um leitor preguiçoso e lento, não foi preciso gastar mais de um minuto para aprender 400 palavras em inglês. Façam o favor de dar crédito a quem lhes revelou a dica, tá? Mas não espalhem, senão o mundo vai aprender o idioma em 30 dias. Mario Giubicelli Jornalista brasileiro que há 30 anos trabalha na Casa Branca como interprete.
Histórinha de quem esteve na terra da rainha!
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Histórinha do estudante gaúcho Luciano, 24 anos . "Eu fui para Londres como estudante, mas minhas intenções eram de trabalhar no exterior, passar um tempo morando sozinho. Durante os 11 meses que passei lá, não assisti mais que cinco dias de aula de inglês".
Luciano parece ser um dos muitos jovens brasileiros que preferem aprender as coisas vivendo, na raça, e não deglutindo as coisas prontas que nos apresentam em escolas. Em seus 11 meses em Londres, por exemplo, preferiu a viagem antropológica que as ruas proporcionam ao rigor de um curso de línguas.
"Sempre fui um nômade por natureza, mesmo no Brasil eu mudo de casa o tempo todo, então em Londres não poderia ser diferente. Me mudei seis vezes. No início, morei na casa de alguns brasileiros amigos da irmã de uma amiga minha. Fiquei pouco tempo lá. Logo fui morar com outros brasileiros num apartamento alugado. Não demorou dois meses e me cansei de falar português. Procurei no jornal por quartos para alugar e fui morar com um indiano e um australiano. A casa era muito suja, fiquei alguns meses morando com eles e depois fui morar com a minha namorada polonesa. Dividimos um flat com um turco e um casal gótico da bulgária (gente finíssima, vegetarianos, maníacos por limpeza, só usavam roupas pretas e escutavam um punk rock pesadíssimo). Eu adorava morar lá, mas minha namorada preferia ter vizinhos mais normais... Nos mudamos mais uma vez para uma casa com um casal de lésbicas, mais um casal de homossexuais, e dois outros brasileiros (héteros). Como não poderia deixar de ser, era muito divertido", contou.
Para se sustentar entre 2001 e 2002, quando morou na Europa, trabalhou em diversas áreas. Foi caixa de lanchonete, garçom de festas, barman de pubs e hotéis, distribuiu panfletos em parques, serviu em cafés... "O mais interessante é que todos esses empregos ocorreram ao mesmo tempo. Eu tinha três empregos fixos: barman num pub, o café e a lanchonete. Cheguei a trabalhar 70 horas por semana", disse. Haja força!
"Voltei ao Brasil com a intenção de retomar os meus estudos em administração. Faltavam 2 anos para terminar a faculdade. Enquanto eu estava em Londres, recebi uma proposta de trabalho no Brasil. Isso motivou a minha volta", explicou. Para a viagem, Luciano teve a ajuda do pais para comprar as passagens de ida e volta. "Todo o resto foi por minha conta. Cheguei em Londres somente com US$ 500."
Luciano disse que a viagem o deixou mais responsável. "Hoje eu não aceito receber nada de mão beijada. Dificilmente peço ajuda para os meus pais. Procuro me virar sozinho. Quero ter o prazer de todas as minhas conquistas, por mais simples que elas sejam. Pode ser um emprego melhor ou simplesmente se orgulhar por fazer a minha própria comida e lavar as minhas roupas", comentou.
Ele lembra que a única situação difícil foi quando estava saindo da casa dos amigos brasileiros. "Passei duas semanas sem ter uma residência fixa, morei de favor em vários lugares. Acho que a sensação de não ter onde morar foi pior do que não ter trabalho, mas também não era o fim do mundo."
E o cara avisa: "é preciso ter muita responsabilidade para sair de casa, principalmente no exterior". "É incrível como somos influenciados pelas pessoas que estão ao nosso redor. Mesmo que tenhamos uma personalidade muito forte, muitas vezes essas influências são imperceptíveis... mas são elas que acabam nos mantendo na linha. Quando você sai de casa, essas influências acabam e você estará só, será totalmente responsável pelos seus atos e pensamentos... É difícil manter na linha, conheci muita gente que se perdeu."
Algum arrependimento? "Eu deveria ter dado um jeito de estudar inglês", lamentou.15 agosto 2005
MAIS SOBRE TRABALHO
Ansiedade!!!
Vou começar este post com uma coisinha que achei em outro blog de um cara que vai pra londres tambem (http://www.vini-uk.blogspot.com/).
É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfo e glória, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota”.Theodore Roosevelt
Pois é gentem, to num estado que só eu sei; o assunto no fim de semana, seja com amigos, irmas, cunhado, mae foi a minha tal ida pra Londres, sempre que tocavam no assunto, falavamos muuito, alguns com dicas, alguns com criticas, alguns com dúvidas e etc. Agora imaginem como é que ta minha cabeça! Passo boas horas do dia pensando nisso, as vezes tenho de me controlar, tentar levar meus pensamentos pra outros rumos, pois se nao sou tomado de uma mistura de entusiasmo, medo e ansiedade. Quem tá passando por isso sabe oque estou falando, quem já passou tambem, más a principal decisao eu já tomei, EU NAO VOU DESISTIR, por nada, mesmo sabendo que posso ter de trampar que nem burro véio, mesmo que eu tenha meus pés congelados, mesmo que eu tenha de deixar minha fámilia, mesmo que eu tenha de deixar minha namorada, mesmo que eu tenha de largar um futuro que até certo ponto me parece promissor, mesmo que tudo isso aconteça de uma só vez, pois é oque vai acontecer. Mas o que faz com que eu tome essa decisao é bastante forte, uma mistura de emoçoes que sinto e uma previsao das que vou sentir, o inesperado, o diferente, o inusitado, o subliminar, o surreal; parece até exagero oque falo, mas quem esta interado do assunto sabe doque estou falando, uma mistura que só pode ser encontrada e vivida
Finalizando, que dumingao brabo hemmm!!
Agora é di verdade!!
Pois é gentem, hoje dei um passo importante rumo a London, fiz minha matricula, deu uma gelada antes, pois depois disso eu iria messssmo, mas foi isso, gelei, pensei, e fiz, agora nao tem volta, tenho de ir senao perco meu dindin (da minha mae neh). Vou estudar na Scotts College, minhas aulas começam dia 21 de novembro. Escolhi essa escola pela localização, pelo atendimento (valeu Deborah) e tambem pelo valor neh, ralativamente acessivel. Ela fica bem proxima a Oxford Street, e pra quem nao sabe, é considerada a rua mais movimentada do mundo, deve ser uma doidera, pelo menos ali perto tem de tudo, supermercado, grandes lojas, metro etc e tal. Agora é só esperar as cartas de matricula e acomodação chegarem pra enviar pra embaixada pra retirar o EC. O mapinha ai é da rua!! Falow