13 novembro 2007

SWINGING LONDON


Swinging London é o termo usado para descrever a efervescência cultural e o modernismo de costumes da cidade de Londres, e dali para o mundo, durante a segunda metade dos anos 1960, os anos de euforia da Europa e principalmente da Grã-Bretanha, com a ufanista recuperação econômica e moral do país após a II Guerra Mundial, enquanto os Estados Unidos sofriam encurralados pela Guerra do Vietnã.
O termo "Swinging" (com a conotação de vibrante, descolado, arrojado, moderno) foi usado pela primeira vez para definir a vida e os costumes da cidade pela jornalista de moda Diana Vreeland, então a poderosa editora-chefe da mais famosa revista de moda do mundo, a Vogue, que declarou que Londres era, naqueles dias, a mais vibrante e “avant-garde” cidade do mundo. O termo foi explicitamente ligado à cidade pela revista norte-americana TIME, em abril de 1965, ao chamá-la em editorial de “Swinging London” e celebrado pelo lançamento da mais famosa rádio dedicada ao publico jovem da época, Swinging Radio England, uma rádio pirata.
Esta foi a época em que a Inglaterra, com seu centro nervoso londrino, lançou ao mundo os mais importantes nomes da música, cinema, artes plásticas e teatrais, moda e comportamento. Os Beatles foram o seu fenômeno maior, seguidos pelos Rolling Stones, The Who, The Kinks e cantoras como Lulu, que de lá ganharam os EUA e o mundo, no que ficou conhecido como a Invasão Britânica.
Nas telas, Sean Connery e a Bondmania, atores como Michael Caine, Julie Christie, Alan Bates e Terence Stamp e cineastas como Tony Richardson, Richard Lester e Lindsay Anderson, colocavam o cinema inglês na vanguarda de um novo tipo de arte e representação. Na televisão, séries como Os Vingadores definiam um novo tipo de entretenimento televisivo. Nos palcos explodiam as irmãs Redgrave, Vanessa e Lynn.

Na moda, Mary Quant surpreendia a moral mundial lançando a minissaia, enquanto as principais lojas de Carnaby Street e King's Road, o novo centro “fashion” da cidade, como a Biba, definiam o que a juventude deveria usar e eram veneradas nas editorias de moda dos principais veículos de comunicação, dos dois lados do Atlântico. Twiggy, Jean Shrimpton e Veruschka eram as super modelos da época, todas retratadas pelo fotógrafo oficial das melhores revistas e da sociedade inglesa, David Baley, inspirador do personagem de outro jovem e talentoso ator, David Hemmings, no filme-cult de Michelangelo Antonioni, Blow-Up (Depois Daquele Beijo), um dos que melhor descreveu o ambiente de hedonismo, egocentrismo e otimismo da Londres da época, em que as boates da moda explodiam ao som de músicas mod, lotadas por gente de todo planeta. Publicações satíricas como Private Eye ridicularizavam o status quo da tradicional e vestuta família britânica.

Após a vitória da Inglaterra na Copa do Mundo de 1966, a bandeira britânica, a Union Jack, virou moda entre os jovens ingleses, passando a fazer parte da indumentária em casacos, vestidos, saias e até roupa de baixo, com a moda lançada por Carnaby Street. Foi também o auge da popularidade dos pequenos carros Mini-Cooper, que passaram a fazer parte da frota londrina de táxis com propaganda em suas laterais, um escândalo para as tradições britânicas.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Swinging_London"

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi
Fazia tempo que eu não passava aqui no seu blog.Estou muito indecisa se vou ou não para Londres ano que vem, já estive aí e tenho uma leve noção...quero muito viver bem,ter amigos e uma grana legal,porque o Brasil tá cada dia pior de verdade, qdo o assunto é trabalho ganhando menos e menos e fazendo mais e mais, trabalhando muito de escravo sabe?! e tudo cada dia mais caro! Isto desanima qualquer um! Sem contar a violencia, a dengue matando gente etc.Isto parece país onde só rico tem direito de ter as coisas e os outros que se danem...é dificil de suportar quieto e calmo,sabe? Só que realmente aí parece que é uma alucinação, cada dia é tão intenso que parece que vivemos 10 anos em 2! E a gente sempre fica com aquela sensação estranha será que valeu a pena ou não?! será que ainda vale?! Sei lá...são tantos pensamentos!
Para mim pelo menos o passo de ir para aí, vai implicar em tantas mudanças, mas queria ver no futuro para saber se no fim será uma decisão boa ou não!!!! Sera que não dando certo terei tempo e força para recomeçar do zero de novo no Brasil?!!!
Nada facil. Para vc, acho que tem sido muito forte, e que concerteza essa experiencia foi muito válida, dure ate quando vc achar que ela deve durar! Tem o brasilzão aqui também, as vezes respirar este nosso ar pode te dar animo e coragem de enfrentar tudo ai ou ficar aqui de vez! :) Parabens por esses 2 anos, vc é um vencedor! Se cuide, bj